Estilo Pet
Felinos na rua em época de pandemia
Confira o que fazer depois que os gatos retornam para casa da tradicional voltinha na vizinhança
Divulgação -
Para quem mora em ambientes térreos e tem gatos, é difícil mantê-los dentro de casa. Ágeis e curiosos, sempre dão um jeito de escalar um muro ou encontrar a menor fresta para conseguir dar aquela voltinha na vizinhança. Isso não é motivo para pânico, principalmente nessa época, quando há um alerta global para a pandemia. Quem faz esse esclarecimento é o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Claro, o ideal é mantê-los sem acesso à rua, mas se não houver jeito, a boa notícia é que dificilmente alguém consegue tocá-lo ou aproximar-se muito, então, é pouco provável que ele se torne um transmissor do novo coronavírus. Por outro lado, como não se sabe por onde ele andou e em que se esfregou, ao voltar para o aconchego do lar, o ideal é dar banho no bichano. Se ele sai várias vezes ao dia, escove e lave as patas com água e sabão, de preferência, com produtos apropriados para pets.
Não pode álcool gel? Não. O produto pode causar alergias, ser lambido pelo gato e levar a problemas hepáticos, além de não ser eficiente quando aplicado no pelo do animal, onde se depositam inúmeras partículas. Ou seja, o ideal é manter o gato em quarentena também, dentro de casa, para proteger a saúde de todos.
Lembre-se...
Apesar dos gatos serem sociáveis, não são tanto quanto os cães. A organização social dos felinos difere dos caninos. O período de socialização para os gatos vai de 2 a 9 semanas. A interação com os irmãos e com a mãe é muito importante, pois promove ensinamentos sobre comportamento social, predatório e comunicativo. Os gatinhos são excelentes observadores e aprendem com facilidade ao observar a mãe. Logo, não é recomendado a retirada do filhote da ninhada durante esse período. Estudos mostraram que a presença de uma mãe calma e dócil com humanos reduz a ansiedade nos filhotes e os encoraja a interagir com as pessoas.
Serem seletivos significa que escolhem com cuidado os momentos de socialização e com quem realizá-la. Isso se explica pela forte presença de comportamentos naturais do seu progenitor, o gato selvagem africano. Embora haja resquícios do comportamento solitário do gato selvagem, o gato doméstico adaptou-se para viver em harmonia com um número maior de gatos e para tolerar a presença humana.
O sistema social dos gatos é flexível, onde podem viver solitários ou em grupos de tamanhos diferentes. A quantidade de recursos disponíveis, como alimento, influencia o estabelecimento de grupos sociais. Gatos conseguem diferenciar indivíduos de seu grupo social e ter diferentes interações com os mesmos. As colônias geralmente são mais restritas, e estranhos não são bemvindos. Mas isso não significa que um novo membro não possa ser introduzido, apenas deve ser feito de forma gradual e pode levar várias semanas. O cuidado deve ser ainda maior caso o gato seja adulto. (Fonte: Manual de Boas Práticas na Criação de Animais de Estimação _ Cães e Gatos, elaborado pela Câmara Setorial de Animais de Estimação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
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